A posição do Islam sobre a evolução

Antes de se discutir qualquer teoria científica a partir de uma perspectiva islâmica, devemos compreender, primeiro, um axioma básico do comportamento do muçulmano em relação ao conhecimento.

O mesmo Deus que criou o universo físico, também revelou a escritura como uma orientação para os seres humanos. Embora o principal objetivo da revelação não seja descrever o universo físico, tais descrições são usadas para desenvolver argumentos sobre a existência e atributos de Deus e da vida depois da morte. Uma vez que Deus é o Criador do universo físico e fonte da revelação, não deve haver contradição entre os dois, caso contrário, haveria uma interpretação errada da realidade física ou da revelação.

A Teoria da Evolução, conforme proposta por Darwin e incrementada pelas percepções derivadas da genética, é censurável do ponto de vista muçulmano porque eleva o "acaso" à condição de divindade. Um exemplo disto está resumido no título do livro de Richard Dawson, "The Blind Watchmaker". Em "The Meaning of Evolution", George Gaylor Simpson repete o dogma "oficial" da sociedade científica contemporânea: "O homem é o resultado de um processo natural e não intencional".

O processo evolutivo é, segundo eles, controlado por dois princípios básicos. O processo criativo é uma questão de casualidade. Os genes são distribuídos ao acaso quando os cromossomos se separam para formar células reprodutivas. Uma nova combinação é criada na união do esperma com o óvulo. Erros ocasionais e mutações introduzem uma nova informação. A "natureza", então, organiza o processo criativo, determinando que os membros mais fracos de uma espécie morram antes de se reproduzirem, num processo conhecido como "seleção natural". De acordo com Darwin, alterações graduais vão se acumulando neste processo até que os descendentes do organismo original se tornem tão diferentes de seu ancestral que passam a constituir  espécies diferentes.

A. D. Eddington, um proponente da evolução do início do século XX, recorreu ao poder criativo do acaso, ao declarar que se acorrentássemos um bando de macacos a máquinas de escrever e lhes déssemos tempo o suficiente, ao final eles datilografariam as obras de Shakespeare. Mas, se alguém der a esta idéia uma atenção mais do que superficial, o absurdo de sua proposição é flagrantemente claro. Digamos que você verifique os macacos após uma hora. Você verá algo assim:

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De vez em quando, encontraremos uma palavra embutida numa série de caracteres. Mais difícil ainda será encontrarmos uma palavra sozinha. Muito raramente poderemos encontrar um par de palavras. Se encontrarmos uma frase será extraordinário. Encontrar uma frase sem erros gramaticais ou de pronúncias será ainda mais improvável. Após anos de palavrório, um dia   encontraremos o seguinte:

Egeon
Comece, Solinus, a obter minha queda,
E com a morte, acabam as mágoas e tudo.

Duque
Mercador de Siracusa, não mais implora.
Não sou imparcial para infringir nossas leis...

Consideremos a quantidade de informação genética do corpo de um ser humano. No momento da concepção, um óvulo humano fertilizado tem o tamanho da cabeça de um alfinete. No entanto, ele contém dados equivalentes a cerca de 6 bilhões de "letras químicas". É informação suficiente para preencher 1000 livros de 500 páginas cada um. Um sistema operacional de computador representa apenas uma fração do total de informação. Consideremos o impacto do acaso no sistema operacional de seu computador. Como deveria ser para provocar uma melhoria no sistema?

Os defensores do acaso cego como uma força criativa também têm uma grande dificuldade em lidar com a questão "galinha e ovo", associada com o desenvolvimento paralelo do DNA e os mecanismos para traduzir esta informação em proteínas reais. Consideremos um CD codificado digitalmente com uma canção. Para convertermos aquela informação em música, precisamos de um equipamento eletrônico sofisticado. Se não o tivermos, o CD nada mais é do que um ornamento suspenso em seu espelho retrovisor. Da mesma forma, a informação codificada no DNA é inútil sem a sofisticada máquina celular que lê e  converte nas proteínas necessárias para o funcionamento do corpo. Como este sistema de informação e esta maquinaria decodificadora evoluíram independentemente por acaso?< dos mãos as guiou invisível inteligência alguma que concluir lógico seria não visível, externa ajuda uma sem isto, datilografaram realmente macacos os decidir você Se Shakespeare. obras outras páginas centenas seguida Erros, Comédia a toda encontrará página, após página E,>

Darwin mencionou os dois maiores testes para a possibilidade de sua teoria. O primeiro foi o registro fóssil. Ele disse que, por causa de um punhado de fósseis que tinha sido encontrado na época em que ele elaborou sua teoria, as formas intermediárias que indicariam uma evolução gradual ainda precisavam ser descobertas. Nos anos 70, Stephen Jay Gould e Niles Etheridge, dois jovens turcos da ciência biológica oficial, admitiram que o registro fóssil caracterizou-se por um súbito aparecimento de espécies e uma continuação inalterada durante eras, seguido de seu brusco desaparecimento. Formas intermediárias eram escassas no registro fóssil para validar a teoria de Darwin, conforme proposta originalmente. Para responder a estas contradições, eles propuseram a Teoria do Equilíbrio Interrompido. De acordo com eles, a alteração evolucionária ocorre quando uma pequena população de uma determinada espécie isola-se do tronco principal. Uma pressão ambiental cataclísmica então seleciona radicalmente as novas características do grupo genético isolado, forçando a alteração num virtual piscar de olhos do tempo geológico. De acordo com eles, os fósseis que registrariam esta alteração não serão encontrados por causa da natureza do processo. O tempo é muito curto e o número de indivíduos envolvidos  muito pequeno. Esta solução engenhosa tira a Teoria da Evolução dos domínios da ciência, que declara que uma teoria deve ser falseável,  a fim de se sujeitar à verificação objetiva. "Falseabilidade" significa que a pessoa deve ser capaz de propor certos fatos detectáveis, que, se forem encontrados, levará   à conclusão de que a teoria que foi proposta é falsa. Se alguém propuser que o processo aconteceu de uma forma que não deixou marcas, então a teoria não é falseável. E se não for falseável, então também não é cientificamente verificável. Aqueles que acreditam nisto o fazem  como um ato de fé.< dos mãos as guiou invisível inteligência alguma que concluir lógico seria não visível, externa ajuda uma sem isto, datilografaram realmente macacos os decidir você Se Shakespeare. obras outras páginas centenas seguida Erros, Comédia a toda encontrará página, após página E,>

O segundo teste de falseabilidade que Darwin propôs estava relacionado à evolução gradual dos órgãos. Na Origem das Espécies, p. 154, Darwin disse que "Se pudesse ser demonstrado que todo órgão complexo que existiu não foi formado por numerosas e sucessivas modificações, minha teoria estaria completamente arruinada". O problema com a teoria de Darwin é que a menor modificação de um organismo tem que dar àquele organismo uma vantagem seletiva sobre as criaturas que não sofreram qualquer modificação. Os órgãos são como máquinas que cumprem funções específicas para que um organismo permaneça vivo. Consideremos uma ratoeira, ou seja, uma máquina simples. Para funcionar ela precisa de uma base, uma mola, um meio de prender a mola à base, um mecanismo detonador e outras partes. A menos que todas as partes estejam presentes na ratoeira, ela não pegará ratos. Michael Behe demonstrou que a nível molecular, mesmo os organismos mais simples, como o flagellum,  cuja cauda permite aos seres unicelulares se mover na água, são mais complexos do que uma ratoeira.  Como é que esses mecanismos se desenvolvem gradualmente se todas as partes devem estar presentes para que o órgão cumpra sua função?< dos mãos as guiou invisível inteligência alguma que concluir lógico seria não visível, externa ajuda uma sem isto, datilografaram realmente macacos os decidir você Se Shakespeare. obras outras páginas centenas seguida Erros, Comédia a toda encontrará página, após página E,>

Embora os muçulmanos rejeitem a teoria de Darwin, vale a pena notar que nós também divergimos do conceito cristão de Criacionismo em vários pontos. Os criacionistas defendem uma interpretação literal dos relatos bíblicos sobre os primeiros eventos da história da terra. Portanto, eles propõem que a terra tem aproximadamente 6.000 anos. Os textos do Alcorão e da Sunnah não mencionam ou se referem a qualquer idade para a terra. Os criacionistas também acreditam que todo animal vivo hoje é descendente dos animais da Arca de Noé. Embora os muçulmanos acreditem que Noé existiu e que levou animais para dentro de seu barco para fugir da enchente, estou certo de que não há evidência nos autênticos textos islâmicos que nos levem à conclusão de que uma enchente cobriu toda a terra.< dos mãos as guiou invisível inteligência alguma que concluir lógico seria não visível, externa ajuda uma sem isto, datilografaram realmente macacos os decidir você Se Shakespeare. obras outras páginas centenas seguida Erros, Comédia a toda encontrará página, após página E,>

O maior conflito entre os textos islâmicos e a ortodoxia darwiniana é sobre a evolução dos seres humanos. O Alcorão, em várias passagens, nos conta a estória de Adão e Eva e de sua queda do Paraíso. Diz: "Ó filhos de Adão, não deixeis que Satanás vos seduza porque ele provocou a expulsão de vossos pais do Paraíso ..." (7:27) O Alcorão também cita repetidamente o fato de que a humanidade foi criada de uma única alma e que Allah em seguida criou um companheiro para aquela alma: "Ó humanos, temei a vosso Senhor, que vos criou de um só ser, do qual criou a sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres." (4:1) O Profeta Mohammad (saw) também disse, "todos vós sois filhos de Adão e Adão foi criado do pó." Embora tais afirmações possam ser interpretadas no sentido metafórico, a norma básica para  interpretar a palavra é que deve ser compreendida de acordo com o significado óbvio, a menos que surja alguma evidência que indique que o significado óbvio não foi pretendido.

Na discussão a respeito da evidência física sobre a qual as teorias da antropologia se fundamentam, é importante distinguir entre os fatos físicos e as explicações criadas pelas pessoas para aqueles fatos. Ninguém nega a existência de fósseis de primatas, como os achados de Olduvai Gorge. A questão é: o que fazemos com estes restos? Eles representam formas de transição entre o ancestral comum dos macacos e dos seres humanos ou são espécies de macacos extintas ou, em alguns casos, de raças extintas de seres humanos? Será muito difícil provar que estes espécimes deram origem aos seres humanos, exceto para aqueles que já estão convencidos. Conforme um homem disse, "Eu não teria visto isto se não acreditasse nisto."

Fonte: sbmrj.org.br