Algumas Provas Científicas das Revelações Alcoránicas!

Há no mundo Islâmico, hoje, mais de 900 milhões de Muçulmanos que, sem hesitação, aceitam que o Sagrado al-Qur´an é a "Palavra de Deus" e que é um "Milagre". E porque não, quando inimigos declarados do Islamismo prestam homenagens, sem serem solicitados, à natureza milagrosa deste Livro de Deus? O reverendo R.

Bosworth Smith, no seu livro "Mohammad and Mohammedism", deu o seguinte parecer do al-Qur´an: "um milagre de pureza de estilo, de sabedoria e de verdade". Um outro inglês, A. J. Arberry, no prefácio da sua tradução do Sagrado Qur´an diz: "sempre que ouço o cântico do al-Qur´an, é como se eu estivesse a ouvir música; debaixo da ondulante melodia ouve-se a todo o tempo o toque de um tambor semelhante ao palpitar do meu coração". Devido a palavras como estas ele mais parecia um Muçulmano; no entanto morreu como Cristão.

E, ainda, um outro inglês, Marmaduke Pickkthall, descreve-o como "sinfonia inimitável", em que os próprios sons comovem os homens até as lagrimas e êxtase" Este homem tornou-se Muçulmano antes de traduzir o al-Qur´an e nós não estamos em posição de verificar se ele sentiu aqueles efeitos antes ou depois sa sua reversão ao Islam.

Seja como for, amigos e inimigos prestam generosas homenagens ao Sagrado Qur´an, a Última e Final Revelação de Deus. Os contemporâneos de Muhammad viram no alcorão a sua beleza e a sua Majestade, a Nobreza da sua Convocação e a Magnanimidade da sua Mensagem, o Sinal e o Milagre da Obra de Deus, e, assim aceitaram o Islam.

Perante todos estes tributos e testemunhos, quer o céptico quer o descrente dirá trata-se de sentimentos sem valor científico ao mesmo tempo que se escudará no seu desconhecimento da língua arábica: -"Não vejo o que vê, nem sinto o que sente. Como posso saber se Deus existe e se foi Ele que inspirou o Seu Mensageiro Muhammad com aquela bela Mensagem, o al-Qur´an?". Continuando dirá: -"Não sou avesso à beleza da sua filosofia, às suas éticas práticas e à sua alta moralidade. Estou preparado para admitir que Muhammad era um sincero homem e que ele deu muitos preceitos belos para o bem-estar comum. O que não posso é subscrever o que os Muçulmanos pretendem: - a existência de "uma autoridade sobrenatural pelas suas palavras"".

Este tipo de mentalidade simpática, embora céptica, é afrontado pelo Autor do Livro com vários argumentos irrefutáveis, para superar as dúvidas.

Aos ateístas e agnósticos, aos cínicos e cépticos, que têm uma super-abundância de conhecimentos científicos e que se consideram "gigantes intelectuais", é-lhes demonstrado que eles são como atrofiados "anões", isto é, como o anão que pudesse ter adquirido desenvolvimento anormal numa direção particular à custa das restantes faculdades, por exemplo, uma cabeça desmedida num corpo débil.

O Supremo pergunta-lhes ...

Antes, porém, de pôr a pergunta Divina, deixe-me satisfazer a minha curiosidade: -"Vós, homens de ciência, que estudastes astronomia, devassando o Universo através de poderoso telescópios, tal como se examinásseis um objeto em vossas mãos, dizei-me como é que esse Universo se organizou?". O homem de ciência, embora falhou de percepção espiritual é, todavia, muito generoso ao partilhar a sua sabedoria. E prontamente responde: "Bem" - começa ele por dizer - "Há bilhões e bilhões de anos o nosso Universo só era uma única massa de matéria e deu-se uma "grande explosão" no seu centro o que originou que grandes pedaços de matéria começassem a espalhar-se em todas as direções. Desta "grande explosão" o nosso sistema solar foi criado, assim como as galáxias e, desde que, no espaço, não há nenhuma resistência ao impulso primordial gerado pela explosão inicial, as estrelas e os planetas flutuam nas suas órbitas. É um Universo em expansão. As galáxias estão a afastar-se de nós em ritmo cada vez maior e quando atingirem a velocidade da luz, nunca mais as veremos. Nós devemos construir telescópios cada vez maiores e melhores o mais cedo possível para estudá-las se não queremos perder a oportunidade."

Nós perguntamos: "Quando é que descobriu contos de fadas?"

O nosso amigo responde: "Não, isto não são contos, mas sim fatos científicos".

Dizemos: "Está bem, aceitamos os seus fatos, mas quando é que os descobriu?"

Ele responde: "Somente ontem".

Claro que, cinqüenta anos é "ontem", somente na história humana. "Um árabe analfabeto do deserto, não podia ter tido o mesmo conhecimento acerca da "grande explosão" e da "expansão do Universo" há 1400 anos?". "Poderia?", perguntamos-lhe nós. Ao que ele responde com bazófia: "Não, nunca!". Nós retorquimos-lhe: "Então, escute o que ele pronunciou por inspiração Divina":

"Não vêem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água? Não crêem ainda?" (21ª: 30)

E também:

"Ele foi Quem criou a noite e o dia, o sol e a lua; cada qual(dos corpos celestes) gravita em sua respectiva órbita." (21ª: 33)

Não vêem que estas palavras se dirigem, especialmente, a vós homens das ciências, aos geógrafos e aos astrônomos, que depois de fazerem extraordinárias descobertas e de as transmitiram à humanidade, ainda continuam tão "cegos" e não"vêem" o seu Autor?

Disse Thomas Carlyle: -"Com as ciências e enciclopédias, nos somos capazes de esquecer o Divino, nestes nossos laboratórios". Como seria possível que um condutor de camelos, nos deserto, colhesse os "vossos fatos", há uns 1400 anos, sem ser com a ajuda do Próprio Criador da "grande explosão" ?"

E vós, os biólogos, que pareceis meter os vossos dedos em toda a vida orgânica, mas tendes a temeridade de repudiar a existência da Origem daquela vida, isto é Deus, dizei-me, de acordo com as vossas tão faladas pesquisas, onde é que a vida se originou? Tal como o "descrente" astrônomo seu companheiro de ciências, também diz: "Bem, há bilhões e bilhões de anos que, no mar, a matéria primitiva começou a originar protoplasma do qual veio a ameba e a partir do lobo no mar vieram todos os seres vivos. Por outras palavras: toda a vida veio do mar, isto é, da Água"!

E quando é que topou este fato provando que todos os seres provieram da água? A resposta é a mesma que a do nosso amigo astrônomo: "Ontem". Voltamos a perguntar: Nenhum homem de conhecimento, filósofo ou poeta, poderia ter adivinhado a sua descoberta há 1400 anos? seria possível? O nosso biólogo é tão enfático como o astrônomo ao responder: "Não, nunca!". Nós, então, dissemos-lhe: "Bem, escute este iletrado filho do deserto":

"... e que criamos todos os seres vivos da água? Não crêem ainda?" (21ª: 30)

Não será difícil para vós notardes por estas palavras do Onipotente, e Onisciente Criador do Universo, dirigidas a vós, homens de sabedoria e ao vosso presente cepticismo que a sua real importância estava acima dos conhecimentos dos habitantes do deserto há 1400 anos. O Autor está a argumentar convosco, vós, homens de ciência; como não podereis acreditar em Deus? Vós deveis ser os últimos a descrer da Sua existência, mas, pelo contrário, sois os primeiros" Que doença se apoderou de vós? E, os botânicos, os zoólogos e os físicos, que apesar do seu surpreendente conhecimento da natureza das coisas, se recusam a reconhecer o Mestre Criador, que considerem, então, estas declarações de Muhammad, porta-voz de Deus:

"Glorificado seja Quem criou pares de todas as espécies, tanto naquilo que a terra produz como no que eles mesmos geram, e ainda mais o que ignoram." (36ª: 36)

Os versículos do Sagrado Livro são claros, os estudantes do al-Qur´an vêem o inconfundível Dedo de Deus em cada nova descoberta humana. Estes são "Sinais" e os "Milagres" do Beneficente e Senhor Protetor para remover as suas dúvidas e fortalecer a fé deles.

"... nisto há sinais para os que refletem." (30ª: 22)

Que ironia! São os "homens de sabedoria" que, atualmente, são rebeldes! Os seus vastos conhecimentos enchem-nos de orgulho. Falta lhes a genuína humildade que anda associada à verdadeira sabedoria.

 

A Pureza do Livro Sagrado

Que não Tem 

Autor Humano

 

No al-Qur´an, os capítulos e os versículos seguem p que se chama a "ordem tradicional", aquela que o sagrado Profeta indicara, e não a que constitui a ordem "ordem cronológica". Todo o al-Qur´an foi revelado, pouco a pouco, conforme as necessidades imediatas o ditavam, ou de acordo com o Divino Critério.

Por vezes, Muhammad, acompanhado da sua fiel companheira e esposa Khadijah(R), retirava-se para a pequena colina de Hira, situada uns cinco quilômetros a norte da cidade de Mecca.

Numa ocasião, no dia 27 do mês de Ramadan, quando Muhammad se encontrava sozinho numa gruta localizada na referida colina, ele recebeu a Primeira Revelação. Contava, então, 40 anos de idade. O Anjo Gabriel(A.S) visitou-o ordenando-lhe: "Iqra´!- Lê!". Ao que Muhammad respondeu: "Eu não sei ler!". Pela segunda vez, o Anjo Gabriel(A.S) repetiu a ordem, e pela segunda vez, também, o Muhammad respondeu: "Que poderei eu Ler?". Logo, o Anjo Gabriel(A.S) disse:

"Lê, em nome do teu Senhor Que criou;

Criou o homem de algo que se agarra ( coágulo).

Lê, que o teu Senhor é o mais Generoso,

Que ensinou através da pena,

Ensinou ao homem o que este não sabia". 

Estas frases são as que, agora, constituem os primeiros cinco versículos da Surata "Al-'Alaq-96ª (O Coágulo)".

Depois desta experiência, certamente aterradora, o Profeta não recebeu mais revelações durante algum tempo, o que causou a maior ansiedade na sua mente. E começaram a surgir insinuações, dizendo que Muhammad estava "doido ou possesso". Em resposta a isto, na segunda visita do Anjo Gabriel(A.S), este revelou a ele Muhammad mais versículos, ou seja os que são conhecidos por "Surat- Al Calm (O Cálamo)":

"Nun. Pelo cálam(pena) e pelo que com ele escrevem,

Que tu(ó Mensageiro) não és, pela graça do teu Senhor, um louco!

Porque és de nobilíssimo caráter." (68ª: 1-4)

 Seguiu-se a terceira visita do Anjo e, por tanto, a Terceira Revelação constituída pelos primeiros cinco versículos da surata "Al-Muzzámimil-O Acobertado" -"Aquele que se vestiu com os seus hábitos":

"Ó tu, acobertado,

Levanta-se à noite(para rezar), porém não durante toda a noite;

A metade dela ou pouco menos,

Ou pouco mais, e recita fervorosamente o al-Qur´an.

Em verdade, vamos revelar-te uma mensagem de peso."

É de prestar atenção e anotar o quinto versículo:

"Em verdade, vamos revelar-te uma mensagem de peso."

Pela quarta vez o Anjo Gabriel(A.S) aparece ao Profeta Muhammad, e revela-lhe um pouco mais do que a metade do que a metade da surata"AlMudássir - O Enrolado no Manto", acabando-a no versículo 30 que diz:

"Guardado por dezenove". (74ª: 30)

Neste encontro com o Anjo, o Profeta recebeu a maior quantidade de versículos de uma só vez, trinta ao todo, ao passo que, na primeira lhe haviam sido revelados somente cinco. Para os que atribuíam a Muhammad a autoria do Livro de Deus, há no versículo 26 um terrível aviso: "Por isso, introduzi-lo-ei no Fogo abrasador!". E o aviso termina com a frase: "Guardado por dezenove". O Autor do Livro entende, assim, dar aviso à pessoa que fizer aquela acusação, de que será estigmatizada com o número dezenove.

Embora, durante mil e quatrocentos anos, os Muçulmanos tenham repetido a frase" Guardado por dezenove", este "dezenove" tem tido, sempre, o mesmo significado: numero dezenove, simplismente.

Façamos, aqui uma pausa cotejarmos uma carta do Maulana 'Abdul Quddus Hashimi, de Karachi, dirigida ao quinzenário "Impact International", de 9 a 22 de outubro de 1981:

"...No al-Qur´an, vários dígitos e números são mencionados, tais como: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,19,30,40,100,1000. O versículo 17 da surata "Al-Hácca- A Realidade" diz que oito anjos seguram o " 'Arsh- Trono". Porquê, então, somente o número dezenove em destaque?... O número dezenove era considerado nas velhas mitologias também. Sendo composto pelos maior e menor dígito, 9 e 1, respectivamente, algumas pessoas tentaram atribuir valor milagroso a estes dígitos mas, tais superstição não têm fundamento no Islam ...

O Sagrado al-Qur´an é um milagre devido a pureza e à clareza da sua linguagem, à excelência da sua compreensiva doutrina, e à universalidade da sua mensagem, e não por causa de alguma fórmula, ou algum sistema matemático, supostamente incorporados nele."

E também nosso dever apresentarmos a teoria formulada pelo Dr. Rashid Khalifa no seu livro "The computer Speaks: God´s Message to the World" Dr. Khalifa é o Imam da Mesquita de Tuscson, Arizona, Estados Unidos da América. Nós, os compiladores deste livrinho, não pretendemos, com ela, provocar controvérsia mas, apenas, apresentar aquilo que a nós se evidencia como poder de algo sobrenatural. Vejamos, pois a seguir.

O Anjo Gabriel(A.S), depois de ter revelado ao Profeta Muhammad os primeiros trinta versículos do capítulo LXXIV, "Surata Al Mudássir", parou neste ponto em vez de lhe revelar os vinte e seis versículos restantes, e passou a ditar os quatorze versículos que faltava acrescentar no capítulo XCVI aos cinco da primeira revelação, formando assim, o total de 19 versículos (5+14 =19).

Ora, nos referidos cinco primeiros versículos deste capítulo contam-se 19 palavras, e, estas, são formadas por 76 letras ao todo, número divisível por 19 (19x4= 76). Acresce ainda o fato de o capítulo XCVI ser o décimo nono na ordem inversa a contar do último que é o CXIV.

Se se trata de meras coincidências, estas não terminam aqui. Com efeito, o último capítulo do al-Qur´an, o CXIV, é múltiplo de 19 (114 = 19x 6). Até agora tomamos conhecimento de cinco fatos mas, há mais outros para dar a conhecer.

 

Acima Disso Há o Número Dezenove

 

Todos os capítulos do al-Qur´an, excetuando um, começam pela frase "Bismillah er-Rahman er-Rahim" Em Nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso - que tem 19 letras, assim:

BA',  SIN,  MIM,  ALEF,  LAM,  LAM,  HA',  ALEF,  LAM,  RA',  HA',  MIM,  NUN,  ALEF,  LAM,  RA',  HA',  YA',  MIM.

O Dr. Khalifa computadorizou o al-Qur´an e descobriu o seguinte acerca das palavras que compõem a fórmula "Em Nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso".

A Primeira palavra, "Issem ( Nome)", encontra-se no al-Qur´an 19 vezes; a palavra "Allah ( Deus)" 2698 vezes (19 x 142), a palavra "Ar-Rahman ( o Clemente)" 57 vezes (19 x 3); a palavra "Ar-Rahim ( o Misericordioso)" 114 vezes (19 x 6).

Esta é a primeira de uma sucessão de indicações claras sobre a impossibilidade de Muhammad ter sido o autor do Livro. E com respeito àquela frase, um outro problema emerge do al-Qur´an: há 114 capítulos nele mas, somente, existem 113 fórmulas "Bismillah ar-Rahman ar-Rahim", que são a abertura de outros tantos capítulos. Acontece, porém, que o número 113 não é múltiplo de dezenove! A resposta a esta questão encontramo-la no capítulo IX " Surat At-Taubah ( o Arrependimento)", que não começa por "Bismillah ar-Rahman ar-Rahim". "taubah", que significa "Arrependimento", é como se fosse um ultimato dirigido aos descrentes, e, por isto, segundo os teólogos, seria imprópria iniciar o capítulo com a invocação "Em Nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso". Com efeito: poderá alguém dizer "eu sou magnânimo, bondoso ... mas torcerei o teu pescoço se não me devolver a minha carteira?" Esta é, certamente, uma explicação lógica, mas não resolve inteiramente a questão.

A solução surge com o versículo 30 do capítulo XXVII, onde a fórmula se encontra intercalada:

"Olhai, é de Salomão! e, oh! ela diz: 'Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso'"

Deste modo se obtém um múltiplo de 19 (19 x 6= 114).

Quer dizer: a fórmula "Bismillah ar-Rahman ar-Rahim", que faltava na introdução do capítulo IX, vem incluída duas vezes no capítulo XXVI: uma na abertura, outra no versículo 30. Assim, o número de fórmula ficou igual ao total dos capítulo de 19, e portanto, a evidente constância do cálculo baseado em 19 confirma-se.

O Sagrado al-Qur´an é o único Livro na Terra, que tem, no princípio de alguns capítulos, certas iniciais ou "letras codificadas" conhecidas em arábica por letras abreviadas (muqata'a). Parece que sem significado aparente.

Das 28 letras do alfabeto arábico, apenas quatorze fazem parte de quatorze combinações diferentes, as quais, por sua vez, estão repetidas em 29 capítulos do Sagrado al-Qur´an. Ora 14 + 14 + 29 = 57, que é o número múltiplo de 19 ( 19 x 3 = 57).

Visto que, nas combinações existem palavras com 1, 2, 3, 4 e 5 letras. Vamos examinar as que tem uma letra só.

A nossa escolha obvia recai no capitulo LXIII, "surata al-Qalm", o ultimo, na "ordem tradicional" de numeração do al-Qur´an, iniciado com "letras codificadas (muqata' at)", e primeiro a ser revelado a Muhammad. Começa com "Nun (letra N em árabe)". Vamos contar quantos destes caracteres "Nun" existem neste capitulo; apuramos 133, ou seja um múltiplo de 19 (19X7= 133). Se o leitor não acredita, conte-os por si mesmo. Não levará mais do que minutos a contá-los.

Há, apenas, mais dois outros capítulos encabeçados por "muqata' at" de uma só letra, a saber: " surata Qaf ", capitulo L, com a letra "Qaf" e "surata Sad" capitulo XXXVIII, com a letra " Sád ".

Começamos, pois, pela letra Qaf; esta existe em uma outra combinação, no capitulo XLII, composta por cinco letras, "Há", "Mim", " 'Ain ", " Sin " e " Qaf ". Se adicionarmos o numero de vezes que estas letras se repetem no referido capitulo, obteremos o total de 570 = 19 X 30.

Se não acredita procure no al-Qur´an. Basta ver a letra " Qaf "(cabeça com dois pontos). Conte estas cabeças e encontrará 57 no capitulo L e mais 57 no capitulo XLII - 19 X 3 = 57. Humanamente será possível tal coincidência ? O computador dir-no-lo-á mais tarde.

A letra " Qaf " é a inicial de "Qur´an". Nos dois aludidos capítulos com " Qaf ", o numero total destas letras é de 114, isto é, um múltiplo de 19 (19 X 6 = 114). O al-Qur´an tem 114 capítulos, também! Se o Profeta tivesse feito estas operações teria que executá-las mentalmente; ora devemos lembrar-nos de que ele não sabia ler nem escrever! A seguir transcrevemos em árabe os versículos 12°, 13° e 14° do capítulo L(50):

Aqui existem quatro dos cinco "Kaf (com dois pontos)" que devia haver. Por que? A chave está no versículo 13° na palavra sublinhada " Ekhuanu Lut" - irmãos de Lut. Deveria ser escrita "Qaumu Lut" - povo de Lut. Porque é que o autor que insistentemente empregava "Qaumu Lut" para se referir ao povo de Lut nos doze lugares diferentes do al-Qur´an, o descreve por "Ekhuanu Lut" - irmãos de Lut, no 13° versículo do capítulo L? Qualquer leitor atento notará a formula modificada no versículo 13°. Qualquer autor humano teria repetido naturalmente "Qaumu Lut" mas, assim, teríamos o total de 58 "Kaf ( com dois pontos)", numero indivisível por 19. Não sendo 58 múltiplo de 19, o autor com a pequena mudança da palavra usada obteve a soma de 57 "Kaf", que é divisível por 19 (19 x 3 = 57).

IV

O Milagre Matemático

Estudamos, agora, o capítulo XXXVII em que a letra arabe (Sád) aparece sozinha como "muqata' at", e os capítulos VII e XIX em que, no grupo de letras codificadas "muqata' at", entra a letra (Sád). Ora, o numero total destas letras (Sád) nos referidos capítulos é de 152 (19 x 8 = 152). E note-se que nos versículos iniciais dos capítulos VII e XIX, estão envolvidas quatro e cinco letras respectivamente, figurando (Sád) no fim de cada um.

Alif, Lam, Mim, Sád; há neste capítulo 2. 572 / (Alif), 1523 (Lam), 1165 (Mim) e 98 (Sád) o que dá a soma de 5. 358 ou seja 19 x 282.

Quanto ao capítulo XIX, cujo versículo inicial é Káf, Há, Yá, 'Ain e Sád-, temos 137 (Káf), 168 (Há), 345 (Yá), 122 ('Ain) e 26 (Sád), o que perfaz o total de 798 (19 x 42).

Em relação ao capítulo VII a marca do dedo Divino é evidente no versículo 69° onde se acha a palavra (Bástatan).

Estudamo-la. Se a soletramos, Teh Táh Sád Bá vemos que se empregou a letra (Sád) e que por cima desta está um pequeno (Sin) a dizer-nos que devemos pronunciá-lo como (Sin). Na linguagem dos Árabes, com os seus números dialetos, não há a palavra (Bástatan) escrita com a letra (Sád).

O Árabe, sendo uma língua fonética não é como o Inglês, onde, por exemplo, a palavra "Knife" - faca - se lâ "Nife" (Naife) sem se pronunciar a letra "K". O Sagrado Profeta, segundo a tradição, enquanto ditava o versículo 69, ia instruindo o seu escriba para que ele escrevesse "Bástatan" com (Sád), pois que esta era a indicação do Anjo Gabriel. Poder-se-á perguntar se os escribas sabiam escrever corretamente. Certamente que sabiam. Mas também poderá observar no versículo 247 do capítulo II a mesma palavra "Bástatan" escrita com (Sin), isto é, assim: "Bastatan". Então porque aparecem estas duas grafias diferentes? Simplesmente para que haja 98 letras (Sád) no capítulo VII e não 97.

Isto porque, acrescentando estes 98 (Sád) aos 28 do capítulo XXXVIII e mais os 26 do capítulo XIX, se apura o total de 152 sád ( 98 + 28 + 26 = 152), número que é múltiplo de 19 ( 19 x 8 = 152).

O Dr. Rashad Khalifa prova no seu livro a existência de outros arranjos matemáticos que são múltiplos de 19, nos quais entra a formula "muqata' at".

Para concluir apresentamos mais um caso, o mais extenso de todos, constituído pelo "muqata' at" que está no inicio do Sagrado Qur´an e que é o primeiro versículo de diversos capítulos:

 

Ora vejamos pelo seguinte quadro:

 

É inconcebível a mera suposição de que Muhammad, durante 23 anos, á medida que ia recebendo a Mensagem, pudesse reter na memória as quantidades numéricas de cada "muqata' at", distribuídas por cada capítulo, de modo a formar os valores parcelares exatos para obter um resultado final que viesse a ser múltiplo de DEZENOVE, ou seja o total obtido de 26, 676 - ( 26, 676: 19 = 1, 404). Por outro lado é incrível que não tivesse contado a ninguém estas suas prodigiosas habilidades matemáticas, nem mesmo ao seu querido amigo e companheiro Saiedna Abu-Baker(R), ou á sua querida esposa Bibi 'Aicha Siddiqa(R). Com isto nos podemos concluir que o al-Qur´an é um Milagre" Alias o computador respondeu de maneira convincente ao Dr. Rashad Khalifa quando lhe fez a pergunta:

"Quais as possibilidade de um livro ser escrito com tão bem sucedido acaso que dê origem a um sistema encerrado em si mesmo baseado no numero 19?"

O computador respondeu que as possibilidade de tal acontecimento são: "de uma para seiscentos e vinte e seis septiliões".

Para melhor apreensão do ínfimo valor desta probabilidade bastará dizer que ele corresponde ao quociente de 1 por 626. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000.

Allah prometeu-nos que a Sua Religião prevalecerá.

Não bastará esta prova para que nos sintamos rejuvenescidos e para que trabalhemos com o máximo entusiasmo em prol da Glória do Islam?

O al-Qur´an fala-nos daquela promessa:

"Ele enviou o Seu Mensageiro com a orientação e a Religião da Verdade, para fazê-lo conquistar todas as religiões, por mais adversos que fossem os idólatras". ( 61 - "As-Saff" - : 9)

A mesma promessa repete-se mais adiante com uma pequena variação:

"Foi Ele quem enviou o Seu Mensageiro com a orientação e a Religião da verdade, para que ele possa fazê-la prevalecer sobre todas as religiões. Allah é suficiente como testemunha". ( 48 - "Al-Fateh" - : 28)

Na qualidade de Muçulmanos, nos acreditamos no triunfo do Islam, pois Allah disse:

"... a promessa de Allah é Verdadeira"

Glorificado Seja o Teu Senhor, o Senhor da Majestade, Acima disso que eles Lhe Atribuem.

E que a Paz seja com Aqueles que Foram Enviados para Aconselhar.

E Louvado seja Allah, Senhor dos Mundos! ( Al-Qur´an, capítulo 37, versículo 180- 182)

O Alcorão, o Ultimo Milagre por Ahmed Deedat.

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